10/12/2011

Porque desconheço o meu verdadeiro nome, a minha verdadeira idade, a minha verdadeira origem, a minha grande virtude e o meu infeliz defeito, porque desconheço a minha forte razão de viver, porque não sei de côr todos os vossos nomes, porque eu nem sei de onde vos escrevo. Eu perdi-me de todas as respostas no dia em que descobri que para sorrir é preciso sofrer muito antes, no dia em que o sol desapareceu ainda cedo e as nuvens se instalaram em cima de mim e percorreram o mesmo caminho que o meu, perdi-te quando me aproximei de ti e começou a chover. Perdi-te no dia em que tentei fazer de tudo isto um texto bonito. E meus amores, bem-vindos ao mundo irreal, "gosto do impossível, tenho medo do provável, rio do ridículo e choro porque tenho vontade, mas nem sempre tenho motivo, tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele, sou inconstante e talvez imprevisível, não gosto de rotina, eu amo de verdade aqueles a quem o digo e irrito-me de forma inexplicável quando não acreditam nas minhas palavras, nem sempre ponho em prática aquilo que eu acho certo, são poucas as pessoas a quem eu me explico. 

7 comentários:

martasousa disse...

estou a ver que não sou a única que sofro daquilo.

Anónimo disse...

adoro o modo como escreves, é muito bom, vou seguir* :)

Anónimo disse...

adoro o modo como escreves, é muito bom, vou seguir* :)

Anónimo disse...

adoro o modo como escreves, é muito bom, vou seguir* :)

beatrizpereira disse...

obrigado, sigo também :)

martasousa disse...

mesmo, o mundo está cheio de pessoas assim.

Gonçalo Subtil disse...

Também já te sigo, bom blog* :)